Fundada em 1987, a Dental Solident atua na distribuição de insumos, equipamentos e instrumentais odontológicos para todas as especialidades. São mais de 10 mil itens que garantem um portfólio completo na odontologia: Dentistica, Endodontia, Cirúrgia, Ortodontia e muito mais.
Toda a operação da empresa está centralizada em São Paulo, com profissionais treinados e capacitados em todas as áreas.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Herpes Labial: Sintomas, Transmissão e Tratamentos


Doença contagiosa que não tem cura

Muitos pacientes chegam ao consultório com as feridas herpéticas, mas não sabem o que são. Acham muitas vezes que alguma ferida causada por bichos como aranhas enquanto estão dormindo (popular xixi de aranha). E é aí que mora o perigo.


Por não terem informações suficientes não tomam os devidos cuidados durante a fase de transmissão da doença e por vezes procuram orientações em farmácias que não diagnosticam a doença e consequentemente não a tratam, passam pomadas que aliviam os sintomas, mas sem o componente necessário para o tratamento.


O herpes labial é uma doença contagiosa causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1). O paciente contaminado pelo vírus Herpes Simplex tipo 1 habitualmente apresenta feridas dolorosas nos lábios, porém a infecção também pode acometer a gengiva, faringe, língua, céu da boca, interior das bochechas e, às vezes, a face e o pescoço.


O vírus Herpes Simplex tipo 1 pode também causar lesões nos órgãos genitais, sendo transmitido através da prática de sexo oral. Todavia, o herpes genital é mais comumente causado pelo vírus Herpes Simplex tipo 2 (HSV-2), que apresenta mais facilidade em se multiplicar na pele da região genital do que na cavidade oral.


Em geral, 80% dos casos de herpes labial são causados pelo vírus Herpes Simplex tipo 1 e 20% pelo vírus Herpes Simplex tipo 2. O inverso ocorre com o herpes genital, onde o vírus HSV-1 causa apenas 20% das infecções contra 80% do vírus HSV-2.


Transmissão

O vírus Herpes Simplex só causa doença no ser humano. A sua transmissão se dá pelo contato entre pessoas, através da saliva, perdigotos (gotículas de saliva geralmente de espirros), pele ou lábios do paciente contaminado. Quando há lesões visíveis do herpes, a quantidade de vírus na cavidade oral aumenta cerca de 1000 vezes, o que torna a transmissão nesta fase muito mais provável de ocorrer.


Entretanto, não é somente durante as crises que a Herpes Labial pode ser transmitido. De tempos em tempos o vírus aparece na saliva, mantendo o paciente contagioso por alguns dias, mesmo quando não há lesão ativa do Herpes. Se selecionarmos aleatoriamente 100 pessoas portadoras do vírus HSV-1, assintomáticas no momento, poderemos encontrar o vírus nas secreções orais de até 15 delas.


Há diversas formas de transmissão do herpes labial, no adultos as mais comuns são através do beijo ou de talheres e copos contaminados. Porém, a maioria das pessoas se contamina com o vírus HSV-1 ainda na infância, quando o contato com secreções orais é muito comum.


Sintomas

Nem todas as pessoas portadoras do Vírus desenvolverá a doença logo após a contaminação, apenas 20% desenvolverá em forma de lesões primárias, que são dolorosas e podem apresentar febre, mal-estar, perda do apetite, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço. Nas crianças é comum haver gengivite (inflamação da gengiva), enquanto no adulto uma faringite forte, com pus e úlceras na faringe e nas amígdalas é o sintoma mais comum da infecção primária pelo vírus HSV-1. O quadro costuma durar até 2 semanas e desaparece espontaneamente. Os outros 80% dos indivíduos podem permanecer com o vírus “adormecido" por vários anos.


Após a lesão primária ter desaparecido, o vírus não morre, ele permanece vivo em nosso corpo, adormecido nas células dos nossos nervos, à espera de uma baixa do sistema imunológico para voltar a atacar.


As típicas lesões do herpes labial surgem nas reativações do vírus. O quadro é mais tranquilo, menos doloroso e dura no máximo 7 dias.


O paciente pode começar a receber sinais de que o herpes labial vai surgir de 6 a 48 horas antes do surgimento das lesões que geralmente vem em forma de formigamento, dor ou coceira nos lábios.


As lesões do herpes labial surgem inicialmente como pequenas elevações avermelhadas e dolorosas que rapidamente se transformam em bolhas agrupadas. Estas bolhas viram pequenas vesículas (bolhas com pus no interior) e estouram, se transformando em úlceras. A ulceração é a última fase da lesão ativa, cicatrizando em alguns dias, sob a forma de crostas.


Tratamentos

O Herpes Labial não tem cura. O tratamento visa amenizar os sintomas, diminuir o ciclo acelerando a cicatrização.


O ideal é procurar um auxílio especializado, Cirurgião Dentista por exemplo, para avaliar as recorrências e a intensidade dos sintomas e assim passar o melhor tratamento.


Existem os antivirais por via oral (comprimidos) e em pomadas. Além do Tratamento com Laserterapia associado à Técnica do PDT, no consultório odontológico.


O Laser para o tratamento da Herpes tem obtido grandes resultados e garantido mais conforto aos pacientes, principalmente aqueles que tem muitas recorrências ao longo do ano. Hoje o Laser é a tecnologia mais avançada para tratamento destas lesões (e outras, como as aftas).


Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.



Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO -
Artigo por Felipe Barros Matoso

Estudo comprova risco de contaminação em jaleco



Pesquisa realizada em Jerusalém encontrou patógenos potenciais em 63% dos uniformes. Lavar as mãos mais vezes ajuda a evitar contaminações. 

Um estudo publicado no American Journal of Infection Control concluiu que germes perigosos podem se esconder nos uniformes de profissionais da saúde. A pequisa reacende a polêmica envolvendo o uso de jalecos fora do ambiente hospitalar. Pesquisadores do Shaare Zedek Mecical Centerin de Jerusalém fizeram culturas de três manchas de uniformes de 75 enfermeiras e 60 médicos trabalhando num hospital com 550 leitos. Patógenos potenciais foram encontrados em 63% dos uniformes. Também foram encontradas bactérias resistentes a antibióticos em amostras de 14% dos uniformes das enfermeiras e 6% dos uniformes dos médicos. Oito das culturas se desenvolveram como Estafilococos Aureus resistentes à meticilina.
 
        
Não lavar as mãos com frequência pode contribuir para a propagação da bactéria, disseram os autores do estudo, acrescentando que ela pode ser transmitida a pacientes por outros meios e não apenas pela roupa. Observaram também que, embora muitos médicos e enfermeiras que contribuíram para o estudo achassem que seus uniformes estavam perfeitamente limpos, nem sempre esse era o caso. Os autores notaram que lavar a mão mais vezes ajuda no controle das bactérias nos uniformes, assim como a troca de uniformes limpos diariamente e a lavagem adequada da roupa. Os autores mencionaram ainda que jalecos de manga curta também podem oferecer uma proteção extra.
Lei de SP prevê multa de R$ 174
O uso de jaleco ou avental fora do local de trabalho está proibido no Estado de São Paulo desde junho, quando a lei foi publicada no Diário Oficial do Estado. A infração está sujeita à multa - estipulada em 10 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo, ou seja, R$174,50, atualmente. Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado.