Fundada em 1987, a Dental Solident atua na distribuição de insumos, equipamentos e instrumentais odontológicos para todas as especialidades. São mais de 10 mil itens que garantem um portfólio completo na odontologia: Dentistica, Endodontia, Cirúrgia, Ortodontia e muito mais.
Toda a operação da empresa está centralizada em São Paulo, com profissionais treinados e capacitados em todas as áreas.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Para que serve um estomatologista?

Tratamento de doenças da boca e estruturas anexas


O Estomatologista é o profissional formado em Odontologia, especializado em Estomatologia. Esta especialidade foi aprovada, regulamentada, registrada e reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) do Brasil em 1992.


A Estomatologia é a especialidade que tem como objetivo a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças da boca e estruturas anexas, manifestações bucais de doenças sistêmicas, bem como prevenção de doenças sistêmicas que possam interferir no tratamento odontológico. Diferentemente do que se pensa, o Estomatologista, apesar de sua formação em Odontologia, não trata de dentes apenas.


São diversas estruturas que compõem a boca e as doenças que podem acometê-las são inúmeras. Este profissional está capacitado para detectar o câncer de boca em estágio inicial, bem como acompanhar pacientes em tratamentos oncológicos minimizando os efeitos adversos do tratamento radioterápico e quimioterápico. Além disso, o Estomatologista também diagnostica e trata doenças bucais de origens viral, bacteriana, fúngica, imunológica e, muitas vezes é capaz também de fazer o diagnóstico de doenças sistêmicas, doenças sexualmente transmissíveis e doenças dermatológicas que possuem manifestação bucal.


Portanto, agora que você já sabe que são inúmeras doenças que podem aparecer na boca, sorria para si mesmo e para a sua saúde! Observe sua boca diariamente no espelho e, se perceber algo diferente como ‘aftas’ que demoram em cicatrizar, feridas que não doem, bolinhas ou pontinhos vermelhos ou esbranquiçados, procure o Estomatologista mais próximo de você. Ele terá condições de te ajudar. Previna-se! 


Fonte: Juliana Cassol, Portal Educação

Gengiva retraída






A gengiva retraída ocorre quando o tecido gengival se retrai fazendo com que a raiz dos dentes fique exposta a retração. Deixa a área sensível, assim o tecido saudável da gengiva forma um colar de proteção em volta dos dentes.



Existem dois tipos de gengiva:


- A gengiva inserida que possui a cor rosa, é mais espessa e está unida junto dos dentes e do tecido ósseo;


- A mucosa é uma gengiva não inserida. Possui um tecido bem fino e macio com grande flexibilidade formando também a parte interna das bochechas e dos lábios.



O problema da gengiva retraída pode surgir por conta da má escovação dos dentes, ou quando a pessoa aplica muita força na escovação utilizando cerdas duras. Vários outros traumas dentais podem também levar a causa da retração, além da hereditariedade e o mau posicionamento dos dentes também podem levar ao problema.



Para tratar a gengiva retraída, o periodontista irá fazer uma limpeza profunda, removendo qualquer material da retração para corrigir os dentes. Essa correção é feita através do uso de aparelho ortodôntico. Já na parte que envolve a estética, técnicas cirúrgicas podem auxiliar no tratamento.


Fonte: Portal da educação

Cuidados adicionais a pacientes hipertensos.




1. É indiscutível que a hipertensão é uma doença com a qual os dentistas se deparam rotineiramente em seus consultórios. Quais sinais o paciente pode apresentar que poderiam ser indicativos de que ele é hipertenso? 

Noventa por cento dos hipertensos são assintomáticos. Os 10% restantes podem apresentar sintomas tais como cefaleia, dor na nuca, visão turva, irritabilidade e confusão mental. Como a maioria dos indivíduos hipertensos não apresenta sintomas, a hipertensão arterial (HAS) é diagnosticada pela detecção de níveis elevados e sustentados de PA pela medida casual.

2. Em casos de emergências odontológicas, por exemplo uma pulpite, em que o paciente relate muita dor, qual a conduta que o dentista deverá tomar caso o paciente seja hipertenso?

Se o paciente estiver com a PA até 180x110 mmHg, sem história de dano em órgão –alvo (coração, cérebro, rim), não há contra indicação para a realização de nenhum procedimento odontológico, sendo indicada a realização da pulpectomia. Para pacientes com PA acima deste valor o dentista pode administrar um analgésico e um anti inflamatório, aguardar de 30 a 60 minutos, mensurar a PA novamente e caso esteja menor ou igual a 180 x 110mmHg realizar a pulpectomia. Outra alternativa seria administrar uma droga anti hipertensiva, como o captopril (25 a 50mg), aguardar de 30 a 60 minutos, e mensurar a PA novamente e caso esteja menor ou igual a 180 x 110mmHg realizar a pulpectomia. Caso após estas medidas, a PA se mantiver acima de 180 x 110 mmHg, é recomendado o atendimento odontológico em ambiente hospitalar.

3. Quais cuidados o dentista deve tomar ao atender pacientes hipertensos?

Em primeiro lugar o dentista deve conhecer a história mé- dica do paciente, quais medicamentos toma, se está sob controle ou não. Antes de iniciar as consultas odontológicas a PA deve ser aferida. O ideal é que o tratamento odontológico ambulatorial não interfira na hemodinâmica do paciente, ou seja: devem ser evitadas alterações bruscas de PA, ritmo cardíaco e demanda de oxigênio do miocárdio. Essas alterações podem ser provocadas pelo stress emocional, comum nas situações odontológicas. Por isso, o dentista deve minimizar esse stress agendando o paciente em horários de maior conforto para ele, realizar consultas curtas, controlar adequadamente a dor intraoperatória e, se necessário, prescrever droga ansiolítica antes do atendimento, como por exemplo 5mg de diazepan.

4. Quais as possíveis complicações que um paciente hipertenso pode apresentar durante um procedimento odontológico?

Embora não haja na literatura, relatos de complicação hipertensiva em consultório odontológico (nível de evidência C), uma possível complicação é a crise hipertensiva, termo genérico em que ocorre elevação rápida e sintomática da PA, invariavelmente com níveis de pressão diastólica (PAD) superiores a 120 mmHg, com risco potencial de deterioração de órgão-alvo ou de vida imediato. Outras possíveis complicações incluem as síncopes, queda brusca de PA e hipotensão ortostática, mais frequente naqueles indivíduos que fazem uso de anti-hipertensivos, em especial aqueles com efeito vasodilatador. A HAS associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos chamados órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. O infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular encefálico (“derrame”) são as duas manifestações agudas possíveis de acometer um paciente hipertenso em quaisquer situações de suas vidas, independentemente do tratamento odontológico. O aumento de sangramento tem sido relatado por alguns, mas geralmente o sangramento em procedimentos odontológicos tem origem em capilares ou veias, portanto sem relação com a PA. Entretanto, em pacientes com a pressão diastólica acima de 100mmHg pode ser observado maior sangramento, que não limitam os procedimentos odontológicos.

5. Sabemos que o dentista deve estar preparado para atender qualquer paciente, incluindo o hipertenso, no consultório. O que o dentista deve ter em seu consultório para atender este paciente?

Para atender qualquer paciente, o dentista deve ter um esfigmomanômetro (calibrado a cada 6 meses). É recomendado que o dentista tenha em seu kit de emergência, uma droga anti hipertensiva, como um inibidor de conversor de angiotensina (Captopril), que pode ser administrados em casos de crise hipertensiva ou na eminência da mesma (PA diastólica acima de 120mmHg).

6. Sabemos que a escolha do anestésico é muito importante, principalmente em pacientes hipertensos. Quais
dicas você daria para ajudar os profissionais a escolher a solução anestésica e a quantidade de tubetes para atender o paciente hipertenso?

O uso dos anestésicos locais com vasoconstrictor é preferível uma vez que as catecolaminas endógenas superam os níveis presentes na anestesia local injetada. A quantidade liberada normalmente é de 7 µg/ min de epinefrina e 1,5 µg/min de norepinefrina, todavia em virtude do estresse elevado pode ser liberado 280 µg/ min de epinefrina e 56 µg/min de norepinefrina. Estes valores são 15 vezes maiores do que o conteúdo de um tubete de anestésico contendo epinefrina a 1:100.000. O uso de 2 tubetes de lidocaína 2% com 1:100.000 de epinefrina é bem tolerado por indivíduos hipertensos, sendo que o uso deste vasoconstritor possui mais benefícios que riscos. Deve haver o cuidado de usar seringa com aspiração para prevenir a injeção no vaso, bem como não deve ser realizada anestesia intra-ligamentar. O uso da felipressina como vaso constritor também é seguro, uma vez que é não adrenérgica, não eleva os valores pressóricos, nem a frequência cardíaca e nem a respiratória. Neste caso pode ser usada em maior quantidade.

7. Em relação às associações medicamentosas, a quais interações o dentista deve estar particularmente atento?
Os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) podem diminuir a ação anti-hipertensiva dos beta bloqueadores (propranolol) e inibidores da enzima conversora de angiotensina (captopril) e ainda diuréticos, e por isso devem ser prescritos por períodos curtos, de no máximo 4 dias. Da mesma forma, embora os corticoides possam contribuir com o aumento da PA a longo prazo eles também podem ser prescritos por curto período, para o paciente hipertenso. Existe também interação medicamentosa entre adrenalina e beta bloqueadores (Propranolol, Atenolol) , e diuréticos sem reposição de potássio (Furosemida), e portanto, não devemos utilizar mais de 2 tubetes e nem injetar no vaso, com risco de desencadearmos aumento na pressão arterial, bradicardia ou arritmia.

Fonte: Dra. Marina Helena Cury Gallotini e Dra. Nathalie Pepe Medeiros de Rezende

Lançamento Clip Flow no Brasil






A Voco do Brasil, em parceria com a Dental Solident, promoveu no dia 10 de dezembro de 2015 o primeiro pré-lançamento do CLIP FLOW, com oferecimento de um delicioso café da manhã no Hotel Renaissance, em São Paulo, aos clientes especiais da dental selecionados através de sorteio. Entre os convidados ilustres, esteve presente o Prof. Dirceu Vieira, o qual vem prestigiando os materiais da VOCO por muitos anos, inicialmente, em Portugal, quando a VOCO não atuava no Brasil. Leia mais sobre o produto aqui.
O primeiro material fluido para restaurações temporárias, CLIP FLOW, será lançado no Brasil durante o CIOSP 2016 - Congresso Internacional de São Paulo. O produto está sendo considerado uma inovação na área odontológica. Indicado para selamento provisório em tratamentos endodônticos, pode ser utilizado como material de reembasamento de coroas e pontes provisórias, preenchimento de áreas retentivas antes das moldagens, utilizado como protetor gengival e dentário em consultório durante o clareamento dental, ou então, para selamento do acesso ao parafuso de fixação entre o pilar e o implante de maneira rápida, prática e reversível.

Fonte: voco

Falta de fio dental pode causar sangramentos e doenças na gengiva





         Escovar os dentes após cada refeição é algo de que quase todo mundo lembra. Mas o fio dental muitas vezes é esquecido. É aí que começam a aparecer os sangramentos na gengiva e outros problemas, como a gengivite e a periodontite.
Além disso, usar muita força na escovação pode causar retração da gengiva, o que é capaz de expor a raiz dos dentes e aumentar a sensibilidade.
       Com a gengiva mais retraída ou com sulcos, também podem entrar restos de comida que favorecem o mau hálito.
Segundo a cirurgiã-dentista e odontopediatra Helenice Biancalana e o doutor em periodontia Eduardo Saba-Chujfi, até o consumo de álcool e cigarro pode provocar doenças gengivais.
Mas todas elas têm tratamento e, principalmente, prevenção. Os cuidados geralmente se iniciam com uma raspagem do tártaro e com a correta higienização dos dentes.

      Saba-Chujfi também destacou que as doenças periodontais são mais um fator de risco para acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e para problemas cardiovasculares como o infarto do miocárdio.
Nesses casos, os micro-organismos da boca entram na circulação, se instalam nas artérias coronárias ou cerebrais e interrompem a nutrição desses órgãos.
Passo a passo da escovação 

Antes ou depois de escovar os dentes, use fio dental, o que deve começar na infância, quando as crianças ganham os primeiros dentes de leite.

Passe o fio em todos os sulcos gengivais até o último dente. Para cada um deles, deve ser empregada uma parte nova do fio.
Prefira uma escova com cerdas macias e segure-a inclinada num ângulo de 45 graus. Faça movimentos curtos e leves de baixo para cima, a partir da linha da margem gengival.
Atrás dos dentes superiores, segure a ponta da escova e faça movimentos para cima e para baixo. O mesmo deve ocorrer atrás dos dentes inferiores. Enxágue a boca e em seguida limpe a língua.

Gengivite


      A gengivite é uma inflamação inicial da gengiva e, portanto, mais fácil de ser tratada. A causa direta é a placa bacteriana (biofilme), uma película viscosa e sem cor que se forma constantemente nos dentes e na gengiva.
Os vasos que irrigam a gengiva ficam inchados (há uma vasodilatação) e levam o sangue para onde a bactéria está alojada, na tentativa de combatê-la. O sangramento ocorre durante a escovação ou com o uso do fio porque o contato com a gengiva inflamada provoca uma pequena lesão.
Quando a placa não é removida pela escovação e pelo uso diário de fio dental, as bactérias liberam toxinas que irritam a mucosa gengival.

     Nesse estágio, os danos podem ser revertidos, porque o osso e o tecido que sustentam os dentes ainda não foram atingidos. Se não houver tratamento, porém, a gengivite pode evoluir para uma periodontite e causar prejuízos permanentes. Aí podem aparecer sintomas como dor na gengiva, mal-estar e febre.
A gengivite também pode surgir em razão de alterações hormonais, como na gravidez e na fase pré-menstrual. Mas, com escovação e fio dental, ela costuma desaparecer.
Além disso, a saliva ajuda a limpar as bactérias presentes na boca. É por essa razão que pessoas que tomam remédios para reduzir a produção salivar podem desenvolver gengivite.

Tratamento


      É preciso consultar um dentista para fazer o diagnóstico correto. Se for mesmo gengivite, são necessárias uma limpeza e a raspagem do tártaro, se já houver a presença desses cálculos gengivais.
Depois do tratamento, o paciente deverá começar a fazer uma escovação correta associada ao fio dental. Nos casos mais graves, também é preciso investigar os fatores associados à presença das bactérias.
Com esses cuidados, é possível que a gengiva volte ao normal e se junte novamente ao osso. Porém, quando isso não ocorre, é possível fazer uma cirurgia para remover a pele solta.

Segundo os dentistas, um sulco gengival saudável tem entre 1,5 e 2 mm. Já com a presença de tártaro, fica com 4 mm ou mais.


Retração e sensibilidade


      A retração gengival é o deslocamento da gengiva, o que provoca exposição da raiz do dente. Isso pode ocorrer em um só dente ou em vários. Eles se tornam sensíveis também porque a camada de revestimento desaparece, expondo a dentina (tecido que forma o corpo dental), que é muito sensível.
Para diminuir a sensibilidade, existe um tratamento em que o dentista aplica um produto no local da retração. Esse problema não provoca a perda do dente, desde que as causas sejam eliminadas e não haja inflamação.
Bochechos com soluções de flúor podem amenizar a retração gengival. Para evitar que ela evolua, é preciso fazer uma escovação correta, sem muita força, limpeza profissional, ajuste de mordida e, se for o caso, corrigir a má posição dos dentes com um aparelho ortodôntico.
Também existem dois tipos de cirurgia que melhoram a aparência da retração. Em casos muito graves, é feito um enxerto na gengiva usando o tecido do palato. Quando a retração é pequena, a cirurgia é minimamente invasiva e o tecido da gengiva é rebaixado.

Periodontite


   

       A periodontite costuma acontecer na vida adulta, após os 30 anos, decorrente de uma gengivite não tratada ou mal curada. Nessa idade, é difícil promover mudanças de hábito alimentares e higiene bucal. Por isso, é tão importante os pais ensinarem os filhos como cuidar dos dentes.
       Nessa doença, a placa bacteriana endurece e forma o cálculo gengival (tártaro), que afasta a gengiva dos dentes e cria uma bolsa periodontal. As bactérias entram pela gengiva e atingem o tecido ósseo dos dentes e as fibras de ligamento que os sustentam. Eles podem ficar moles e até cair.
Quando a periodontite avança, pode haver abscessos (pus) que levam à endocardite bacteriana, problema que faz com que as bactérias que estão na gengiva entrem na corrente sanguínea e se alojem nas válvulas do coração. Esses micro-organismos, então, limitam ou bloqueiam a passagem do sangue pelo coração.


Fonte:  Portal da Educação